Von der Leyen entra na corrida por um segundo mandato como Presidente da Comissão

Com o apoio inequívoco da União, Ursula von der Leyen prossegue com suas ambições para um novo mandato como Presidente da Comissão Europeia. Ela vê o compromisso consistente com valores democráticos como uma preocupação central e deseja contrariar a fragmentação da Europa. Em um evento em Berlim, juntamente com o líder da CDU, Friedrich Merz, a política da CDU enfatizou seu desejo de consolidar a estabilidade do centro europeu, um desafio ao qual ela encara com confiança. O PPE nomeou von der Leyen unanimemente como candidata principal. Markus Söder, líder da CSU, vê nela a candidata natural para a União, uma visão compartilhada pelo líder do PPE, Manfred Weber, com quem von der Leyen deve formar uma equipe eficaz. Von der Leyen destaca a proteção da democracia e do Estado de direito como questões cruciais para as eleições europeias e ressalta a necessidade de votar para fortalecer as forças liberal-democráticas. Com referência aos inimigos externos e internos da democracia europeia, ela promete uma estrita separação de suas funções na UE e na CDU durante a campanha eleitoral. Além disso, ela defende a criação de um cargo para um Comissário Europeu de Defesa, ideia que já havia apoiado anteriormente na Conferência de Segurança de Munique. Adaptação da competitividade à nova realidade e implementação econômica de objetivos climáticos são outros focos principais de sua agenda. Friedrich Merz reforça seu compromisso com a campanha para as eleições europeias e sublinha a resistência necessária contra o populismo antieuropeu. Ele deixa claro que cooperações com partidos populistas de direita ou extremistas, como a AfD, não são opções para a CDU. O PPE, que inclui partidos como o ÖVP, Forza Italia e o PP, decidirá em março sobre o candidato principal para Presidente da Comissão Europeia. Von der Leyen é considerada a favorita. Críticas vêm da principal candidata do SPD, Katarina Barley, que acusa a União de não ter um compasso europeu. Da mesma forma, os Verdes comentam que a não participação de von der Leyen nas eleições europeias é estranha. O primeiro mandato de von der Leyen foi marcado por eventos transformadores como a pandemia de Corona e a guerra na Ucrânia. Sua carreira política diversificada e educação multilíngue a posicionam como uma líder experiente e cosmopolita.