Investimentos ou Poupanças? - Desafios para a Política Financeira Britânica

  • Reeves planeja aumentos de impostos e cortes em gastos de até 40 bilhões de libras para evitar um retorno à austeridade.
  • Der IWF empfiehlt Großbritannien eine ausgewogene Strategie aus Steuererhöhungen und Ausgabenkürzungen zur Reduzierung der Verschuldung. O FMI recomenda ao Reino Unido uma estratégia equilibrada de aumentos de impostos e cortes de gastos para reduzir a dívida.

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A análise mais recente do Fundo Monetário Internacional (FMI) sugere que Rachel Reeves deveria reduzir os gastos do governo britânico se quiser reduzir efetivamente a dívida pública. Confiar apenas no aumento de impostos é considerado "indesejável" pelo FMI. As primeiras previsões globais indicam que a dívida mundial ultrapassará 100 trilhões de dólares neste ano pela primeira vez, com países como o Reino Unido, os EUA, a França e a Itália em foco. Esses países correm o risco de se endividar ainda mais até o final da década. No Reino Unido, a dívida pública já corresponde a 100% do PIB. A chanceler comprometeu-se a reduzir a dívida até o final do parlamento e impôs a si mesma a regra de se endividar apenas para investimentos e reduzir a dívida total em cinco anos. Espera-se que ela flexibilize suas regras de dívida para criar mais espaço para gastos em infraestrutura. Apesar da garantia de não buscar um retorno à política de austeridade, espera-se que a situação financeira pública seja estabilizada principalmente através de aumentos de impostos. O FMI, por outro lado, recomenda uma estratégia equilibrada entre aumentos de impostos e cortes nos gastos. Aumentar os impostos ao mesmo tempo em que os gastos do governo aumentam e os investimentos são reduzidos é considerado contraproducente. No Reino Unido e nos EUA, há espaço para aumento de receitas, segundo o FMI, mas a estabilização sustentável da dívida requer tanto medidas de receita quanto de despesa. Países com altos níveis de dívida podem enfrentar condições difíceis no mercado de títulos com uma política fiscal expansionista, o que poderia elevar as taxas de juros. O economista-chefe do Citigroup no Reino Unido, Benjamin Nabarro, já alertou sobre potenciais problemas no mercado de títulos, caso a dívida continue a aumentar. O FMI enfatiza a urgência de agir contra o aumento da dívida, especialmente em economias líderes como o Reino Unido e os EUA, para evitar ajustes caros e arriscados a longo prazo. Antes do primeiro plano orçamentário de Reeves, em 30 de outubro, há relatos de que ela planeja aumentos de impostos e cortes de gastos de até 40 bilhões de libras. O Instituto de Estudos Fiscais já ressaltou a necessidade de aumentos dessa magnitude para evitar que o Reino Unido retorne à austeridade.
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