Ações da Mercedes-Benz sob pressão apesar da rejeição da ação climática pelo Tribunal Superior

10/11/2023, 15:01

A Umwelthilfe falhou no recurso para obrigar juridicamente a Mercedes a realizar mudanças amigáveis ao clima.

Eulerpool News 10 de nov. de 2023, 15:01

A tentativa da União Ambiental Alemã (DUH) de forçar judicialmente a fabricante de automóveis Mercedes-Benz a se reestruturar de maneira climaticamente justa falhou na segunda instância. O Tribunal Superior de Stuttgart (OLG) rejeitou a apelação da DUH na quinta-feira, confirmando a decisão do Tribunal Regional de Stuttgart. No entanto, a decisão ainda não é legalmente vinculativa e pode ser contestada no Tribunal Federal de Justiça. (Az.12 U170/22)

Os ambientalistas buscam uma mudança de rumo na Mercedes-Benz, na qual a empresa não deverá vender mais os tradicionais carros a combustão que emitem gases de efeito estufa a partir de novembro de 2030. Contudo, o Tribunal Superior Regional (OLG) determinou que o recurso dos demandantes era obviamente injustificado e que, portanto, a DUH não tinha direito a qualquer reivindicação. Os demandantes também não conseguiram provar que o estado era obrigado a proibir a montadora de vender novos carros com motores a combustão a partir de 31 de outubro de 2030 ou possivelmente até mesmo a partir de hoje.

Na sexta-feira, as ações da Mercedes-Benz no mercado XETRA registraram uma queda temporária de 1,41 por cento para 56,48 Euros. A decisão do OLG, portanto, afeta temporariamente o desempenho da empresa. No entanto, resta saber se a Umwelthilfe irá recorrer da decisão perante o Tribunal Federal.

A DUH já processou com sucesso fabricantes de automóveis no passado para promover a proteção climática. Por exemplo, já foram apresentadas ações contra a Volkswagen e a BMW. A organização de proteção ambiental é uma defensora fervorosa da mobilidade sustentável e tem como objetivo uma redução significativa das emissões de CO2 no setor de transportes.

O caso Mercedes-Benz mostra mais uma vez a relevância da proteção do clima e do meio ambiente na indústria automobilística. Enquanto algumas empresas já apostam em tecnologias de propulsão alternativas, a DUH continua em diálogo intensivo com os fabricantes para promover as mudanças necessárias. As decisões dos tribunais também têm um efeito sinalizador para todo o setor e podem abrir o caminho para uma mobilidade mais amigável ao clima.

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