Meta quer encerrar uma ação judicial no Texas por US$ 1,4 bilhões relacionada ao tratamento de dados biométricos. No centro está uma função anterior em que os usuários do Facebook eram automaticamente reconhecidos em fotos. Este pagamento, que equivale a cerca de 1,3 bilhões de euros, deverá ser feito ao longo de cinco anos, conforme informou o procurador-geral do Texas, Ken Paxton.
O Texas acusou a Meta de violar duas leis estaduais.
A marcação automática de amigos do Facebook em fotos carregadas, que foi desativada no final de 2021, capturava características faciais de usuários e não usuários da rede. Um processo semelhante em Illinois foi resolvido pelo Facebook em 2020 com um pagamento de 650 milhões de dólares. O Texas exigiu 25.000 dólares por violação da lei de dados biométricos, além de outros 10.000 dólares por violação de uma lei contra práticas comerciais fraudulentas.
De acordo com estimativas na ação, o Facebook tinha cerca de 20,5 milhões de usuários no Texas em 2021. Paxton também processou o Google em 2022, alegando que a empresa criava perfis biométricos sem o consentimento dos afetados.
No pregão da NASDAQ, as ações da Meta caíram 0,54% na terça-feira e fecharam a 463,19 dólares.