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BP espera maiores amortizações e margens de refinação em queda no 3º trimestre.

BP sieht sich im dritten Quartal mit sinkenden Refinierungsmargen und höheren Abschreibungen konfrontiert, was die Gewinne belastet.
BP enfrenta margens de refinação em queda e maiores depreciações no terceiro trimestre, o que afeta os lucros.

Eulerpool News 13 de out. de 2024, 09:28

As ações da BP caíram 6% na sexta-feira, após a empresa de energia britânica anunciar que margens de refino fracas, vendas reduzidas de gasolina e outros produtos petrolíferos, além de maiores depreciações na exploração, irão afetar os lucros do trimestre até setembro.

No terceiro trimestre, o lucro líquido da BP caiu 2% para 12,9 bilhões de dólares, enquanto o Wells Fargo registrou uma queda de 11% para 5,1 bilhões de dólares. Apesar dessa queda, ambos os bancos superaram as expectativas dos analistas, o que indica uma resiliência inesperadamente robusta dos consumidores. No entanto, para a BP, isso representou um desafio, já que as margens de refino caíram para uma média de 16,5 dólares por barril, em comparação com 20,6 dólares no trimestre anterior. Essa redução das margens levou a uma queda de lucro esperada de 400 a 600 milhões de dólares.

As margens fracas são um resultado direto do aumento dos custos operacionais e da diminuição da demanda por nossos produtos", declarou Murray Auchincloss, CEO da BP, em um comunicado de imprensa. Além disso, as menores vendas de combustíveis terão um impacto negativo adicional nos lucros, com perdas esperadas de até 300 milhões de dólares.

Um outro fator são as maiores amortizações na exploração, que oneram a BP em até 300 milhões de dólares. Este desenvolvimento resulta das contínuas incertezas no setor de petróleo e gás, bem como dos custos crescentes para exploração e produção. Ao mesmo tempo, a taxa de endividamento líquido da empresa será mais alta, já que parte das receitas de vendas só será recebida no quarto trimestre.

Desde sua nomeação como CEO em janeiro, Auchincloss tem procurado reconquistar a confiança dos investidores, concentrando-se mais nas atividades principais da BP no setor de petróleo e gás. As medidas recentes incluem a aprovação do desenvolvimento do novo campo Kaskida no Golfo do México, bem como a venda dos parques eólicos onshore da BP nos EUA.

Apesar das medidas positivas, as ações da BP continuam atrás de seus concorrentes e caíram mais de 12% no acumulado do ano. A empresa já havia alertado sobre margens de refino fracas no último trimestre, e analistas da Jefferies reduziram as previsões de lucro em cerca de 20%. Além disso, foi anunciada uma redução de um terço das atividades operacionais na refinaria de Gelsenkirchen a partir de 2025, o que poderia pressionar ainda mais o resultado operacional.

Giacomo Romeo, analista da Jefferies, prevê agora que os lucros consensuais da BP serão cerca de 10% inferiores aos 2,3 bilhões de dólares anteriormente esperados. "Os desafios atuais nas margens de refino e as maiores depreciações estão exercendo forte pressão sobre a BP", diz Romeo.

Analistas temem também que a BP não consiga manter seus retornos para os acionistas se os preços do petróleo, atualmente sustentados pelo conflito no Oriente Médio, caírem no próximo ano, devido ao aumento da oferta pelos produtores. Kim Fustier, do HSBC, alertou que um preço médio do petróleo Brent de 76,50 dólares por barril não sustentaria os planejados recompras anuais de ações da BP de 7 bilhões de dólares a partir de 2025.

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