Mandado de Prisão Internacional contra o Governante de Myanmar: A Justiça Pressiona por Responsabilização

  • Der Internationale Strafgerichtshof strebt einen Haftbefehl gegen Myanmars Machthaber Min Aung Hlaing wegen Verbrechen gegen die Menschlichkeit an.
  • Die Initiative wird als wichtiger Schritt zur Bekämpfung der Straflosigkeit in Myanmar angesehen.

Eulerpool News·

O procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional está buscando a emissão de um mandado de prisão contra Min Aung Hlaing, líder militar e chefe de estado de Mianmar. Ele é acusado de crimes contra a humanidade, especialmente em conexão com a perseguição aos Rohingya, o maior grupo apátrida do mundo. Mais de 730.000 Rohingya fugiram de Mianmar para Bangladesh em 2017, devido a uma ofensiva militar. O então relatório da ONU classificou esse ataque como um "exemplo clássico de limpeza étnica", acompanhado por massacres, violência sexual e destruição de vilarejos. No entanto, o governo da época justificou as ações como medidas legítimas contra insurgentes. Como resultado da ofensiva militar desde 2017, mais de um milhão de Rohingya deixaram o estado de Rakhine em Mianmar, a maioria vivendo em condições precárias em um dos maiores campos de refugiados do mundo. A situação lá permanece tensa, especialmente devido à guerra civil entre a junta e o Exército de Arakan após o golpe de Min Aung Hlaing em 2021. Um painel de juízes do ICC deve agora avaliar se há motivos suficientes para acusá-lo de crimes contra os Rohingya em Mianmar e Bangladesh. Mianmar, que não é membro do tribunal, rejeita sua autoridade. As viagens internacionais de Min Aung Hlaing são escassas e limitadas a aliados próximos do país, como Rússia e China. Desde o golpe, ele visitou a Rússia três vezes, um importante fornecedor de armas. Sua última viagem ao exterior foi em novembro à China, onde recebeu apoio para seus planos eleitorais no próximo ano. Analistas independentes como David Mathieson esperam apenas impactos mínimos de um mandado de prisão, pois os países que o general visita não são membros do ICC. Organizações de direitos humanos consideram a medida necessária para combater a impunidade continuada em Mianmar. Agnes Callamard, da Anistia Internacional, vê na busca por um mandado de prisão um passo importante para quebrar o ciclo de impunidade. O Conselho Consultivo Especial para Mianmar também acolhe a iniciativa como urgentemente necessária para acabar com a violência alimentada pela impunidade contínua.
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