Bayer conquista nova vitória no litígio do glifosato

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Na disputa sobre o herbicida glifosato, a Bayer registra mais um sucesso jurídico nos EUA. Um júri na Filadélfia decidiu a favor da gigante alemã de produtos químicos agrícolas e farmacêuticos no caso Kline, um desenvolvimento que a empresa recebeu positivamente. Essa notícia segue um outro desfecho favorável para a Bayer: uma ação contra a empresa foi retirada pelo autor da ação perante o Supremo Tribunal da Califórnia. Essas vitórias contrastam nitidamente com perdas anteriores em litígios semelhantes, em particular com um caso em que a Bayer foi condenada a pagar uma indenização de 2,2 bilhões de dólares – soma que geralmente é significativamente reduzida em processos de apelação. No entanto, a Bayer ainda enfrentou um encargo de 13 bilhões de euros, como recentemente anunciado pelo diretor financeiro Wolfgang Nickl. No final de janeiro, havia cerca de 54.000 casos pendentes, enquanto as provisões foram estimadas em 6,3 bilhões de dólares. A equipe de liderança da Bayer, liderada pelo CEO Bill Anderson, apresentou no Dia do Mercado de Capitais que pretende seguir novas estratégias no tratamento do assunto, mas se absteve de dar detalhes. Segundo informações do 'Financial Times', a empresa planeja um lobby específico nos EUA para promover mudanças legislativas que dariam precedência ao direito federal sobre as leis dos estados – em particular na rotulagem de produtos herbicidas como o Roundup. A argumentação da Bayer baseia-se na avaliação da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), que não classifica o glifosato como carcinogênico e aprovou a ausência de um aviso correspondente no rótulo do produto Roundup. Assim, a lei federal impediria a reivindicação de indenizações por alegadas advertências insuficientes sobre riscos de câncer nos diferentes estados dos EUA.
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