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Agência Espacial Alemã alerta contra a abolição do princípio de retorno geográfico.

Die Deutsche Raumfahrtagentur warnt vor den negativen Auswirkungen der Abschaffung des Georeturn-Prinzips, das als essenziell für die Stärkung der europäischen Raumfahrtindustrie gilt.

A Agência Espacial Alemã alerta para os impactos negativos da eliminação do princípio do retorno geográfico, considerado essencial para o fortalecimento da indústria espacial europeia.

Eulerpool News 17 de out. de 2024, 13:12

O ex-primeiro-ministro italiano Mario Draghi recomenda, em um relatório para a Comissão Europeia, a abolição do chamado princípio "Georeturn", uma medida que o chefe da agência espacial alemã, Walther Pelzer, descreveu como um golpe devastador para as ambições espaciais da Europa. O princípio Georeturn, no qual os estados membros garantem contratos proporcionalmente aos seus investimentos em programas espaciais, é, segundo Pelzer, a espinha dorsal da Agência Espacial Europeia (ESA).

Pelzer explicou ao Financial Times durante o Congresso Astronáutico Internacional em Milão: "O retorno geográfico torna a exploração espacial atraente para os Estados-membros cujas indústrias são menos desenvolvidas em determinadas áreas. Esses países podem desenvolver tecnologias no âmbito da ESA, o que tem a vantagem de ampliar o setor espacial na Europa." Ele alertou que a abolição do princípio reduziria significativamente os investimentos na indústria espacial europeia, enfraqueceria a ESA e colocaria em risco a cooperação. "Isso apoiaria forças que tentam desintegrar a cooperação e enfraquecer a Europa", disse Pelzer.

A proposta de Draghi para abolir o princípio do Georeturn foi apresentada em setembro no seu relatório para a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Die ESA planeja, no entanto, uma adaptação do princípio. Em vez de Georeturn, os contratantes principais agora deverão escolher seus próprios fornecedores, e os governos contribuiriam financeiramente de acordo com os contratos concedidos – uma abordagem chamada de "Fair Return". Esta mudança visa aumentar a eficiência, sem comprometer os princípios básicos da colaboração.

França e Alemanha, os maiores contribuintes da ESA, têm interesses diferentes. O chefe da agência espacial francesa CNES, Philippe Baptiste, descreveu o retorno geográfico como um "veneno" que causa custos desnecessários. Em contraste, os representantes da ESA defendem o princípio como uma contribuição essencial para a capacidade de inovação e industrial da Europa. Simonetta Cheli, diretora de observação da Terra na ESA, destacou: "O retorno geográfico proporcionou valores muito bons na criação de expertise em espaço e observação da Terra.

O especialista italiano em exploração espacial, Teodoro Valente, afirmou, por outro lado, que não estava preocupado com os impactos da abolição na indústria italiana, mas ressaltou a importância do princípio para países que desejam expandir suas indústrias espaciais.

Diese Diskussion spiegelt die anhaltenden Spannungen zwischen den Mitgliedstaaten wider, insbesondere im Bereich der Trägermittlung. Frankreich könnte versuchen, die zukünftige Entwicklung von Trägern aus dem Einflussbereich der ESA herauszuschieben und stärker in den Bereich der EU-Finanzierung zu verlagern, was den großen Anteil Frankreichs am Ariane-Raketenprogramm erheblich reduzieren würde.

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