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Europa entra na crise: A perda dramática de empregos no setor de fornecedores automotivos

Das Ende des Aufschwungs? Über 30.000 Arbeitsplätze in der europäischen Automobilzulieferindustrie gestrichen – und kein Ende in Sicht.

O fim da expansão? Mais de 30.000 empregos na indústria fornecedora de automóveis na Europa cortados – e nenhum fim à vista.

Eulerpool News 3 de jan. de 2025, 06:24

A indústria automobilística europeia, outrora símbolo de estabilidade e inovação, está em uma crise profunda. Enquanto as vendas estagnam, o setor de fornecimento perde milhares de empregos. Em 2024, o número de postos de trabalho cortados dobrou para mais de 30.000 – um desenvolvimento sombrio que abre caminho para um futuro incerto da indústria.

Do motor da economia à criança problemática

Os números são alarmantes: desde 2020, as perdas líquidas de empregos na indústria de fornecedores automotivos da Europa somam mais de 58.000. O que antes era considerado um motor de crescimento é hoje um reflexo de um setor que sofre com excesso de capacidade, demanda em queda e turbulências geopolíticas.

De acordo com a associação europeia de fornecedores Clepa, os fornecedores automotivos da Europa empregam diretamente cerca de 1,7 milhão de pessoas. No entanto, cada vez mais empresas – desde gigantes globais como a Bosch até pequenos especialistas – estão fechando fábricas, cortando empregos ou declarando falência. A pressão é enorme: além das consequências da pandemia e da guerra na Ucrânia, a inflação e a crescente concorrência da China continuam a impactar o setor.

China: Desafio e Ameaça

Montadoras chinesas ganham cada vez mais participação de mercado na Europa. Segundo Marc Mortureux da associação da indústria francesa PFA, as importações da China ameaçam o já frágil crescimento dos fabricantes europeus. O medo: marcas chinesas podem em breve montar veículos na Europa – com peças de baixo custo de seu próprio país.

Gleichzeitig bleibt die Zusammenarbeit mit lokalen Herstellern in China für europäische Zulieferer eine Gratwanderung. "Wir sehen Wachstumsmöglichkeiten, aber die Abhängigkeit von China ist riskant", so Mortureux.

E-mobilidade: esperança ou beco sem saída?

Enquanto a UE estabelece metas claras com requisitos de emissões mais rígidos e a proibição planejada de carros novos com motores de combustão até 2035, a implementação permanece difícil. A transição para a eletromobilidade, outrora celebrada como salvadora, até agora não trouxe a demanda esperada.

Um olhar para os números mostra o porquê: em 2024, 4.680 empregos foram perdidos entre os fornecedores de veículos elétricos, enquanto apenas 4.450 novos empregos foram criados. Altos custos de produção e a redução de subsídios em mercados-chave como a Alemanha estão restringindo a disseminação de carros elétricos. "Simplesmente não há demanda suficiente para justificar os investimentos", disse Laurent Favre, CEO da OPMobility.

Fabricantes europeus lutam pela sobrevivência

A lista de perdas é longa. Empresas tradicionais como Recaro ou Walter Klein tiveram que pedir falência. Mesmo líderes de mercado como Michelin estão fechando fábricas – só na França, mais de 1.200 empregos desaparecerão. A razão: "Excesso estrutural de capacidade" e a concorrência com fornecedores asiáticos de baixo custo.

Particularmente afetadas são as empresas que ainda dependem de motores de combustão. "Nossas dez fábricas na Europa, que produzem tanques de combustível, enfrentam um futuro sombrio", declarou Favre.

A reação da política – e suas fraquezas

Apesar das pressões de representantes do setor, o apoio político permanece limitado. Olaf Scholz recentemente pediu "incentivos" para a eletromobilidade, mas alertou contra o risco de ameaçar a liquidez das empresas com novos encargos. No entanto, tais medidas chegam tarde para muitos fornecedores. "A redução de custos pelos fabricantes de automóveis nos últimos anos nos tirou o fôlego", criticou Stéphane Destugues, do sindicato francês CFDT.

Europa ou Exílio

Muitos fornecedores agora apostam no crescimento fora da Europa. A OPMobility investe em novas fábricas nos EUA e na China para atender clientes como a Tesla. "Mantemos fidelidade aos nossos parceiros históricos, mas precisamos explorar novos mercados. Na Europa, não vemos oportunidades de crescimento significativas nos próximos cinco anos", diz Favre.

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