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Commerzbank planeja abolir as cotas fixas de home office.

O Conselho de Administração e o Conselho de Empresa estão considerando a possibilidade de delegar decisões às equipes, um método com efeito de influência no setor financeiro.

Eulerpool News 17 de nov. de 2023, 10:30

A Commerzbank planeja submeter suas regras de home office a uma reforma abrangente, na qual a decisão será deixada para as equipes individuais. Essa nova regulamentação pode ser inovadora não apenas para o instituto, mas também para todo o setor financeiro.

Commerzbank, o segundo maior banco privado da Alemanha, não vai mais determinar quantos dias os funcionários podem trabalhar em casa. Em vez disso, as equipes devem decidir por si próprias em que medida o trabalho remoto é adequado para elas. Essa liberdade de escolha geralmente permite uma melhor adaptação às necessidades específicas das equipes, conforme destacado pelo CEO Manfred Knof.

Até agora, era possível trabalhar em home office até 70% do tempo na sede do Commerzbank, nos centros de consultoria e no gerenciamento de clientes da Comdirect, enquanto em outras áreas era permitido até 50%. No entanto, essas regras só valem até o final de 2024. Por esse motivo, a diretoria e o conselho dos funcionários já iniciaram as primeiras conversas sobre um acordo permanente, no qual as equipes decidirão autonomamente sobre a quantidade de home office.

Chefe do conselho de fábrica, Uwe Tschäge, apoia a nova regulamentação, porém destaca também a importância da interação com colegas no escritório. Portanto, é mais sensato vir regularmente ao escritório em vez de estabelecer uma cota rígida. O conselho de fábrica também valoriza a existência de mecanismos de mediação para casos de discordância dentro das equipes em relação à extensão do trabalho em casa.

A abordagem do Commerzbank pode ter um caráter exemplar para todo o setor financeiro, de acordo com Knof e Tschäge. Até agora, os bancos têm feito isso de maneiras diferentes, alguns estabelecendo limites para o trabalho em casa, enquanto outros o abandonam. No entanto, de acordo com a Associação de Empregadores do setor bancário privado (AGV Banken), o setor é um dos que mais adotam o trabalho móvel.

Se a nova regulamentação levará a mais ou menos trabalho remoto, dependerá, em última instância, das decisões das equipes individuais. No entanto, Tschäge destaca que, no caso do Commerzbank, uma abordagem flexível às regras atuais funciona positivamente. Projetos e iniciativas, por exemplo, exigem maior presença física, enquanto tarefas individuais podem ser bem realizadas de casa. Também é importante que o Commerzbank observe o fornecimento adequado de suporte e supervisão aos aprendizes e estagiários.

A decisão sobre a necessidade de mais presença no escritório depende muito da situação individual de cada equipe. Tschäge observa que a flexibilidade na aplicação das regras existentes nas equipes não resultou em reclamações. O chefe do sindicato dos funcionários também vê a liberdade de decisão das equipes como um apelo para manter contato regular com o escritório.

Commerzbank-Chef Knof mostra compreensão em relação ao desejo dos funcionários por mais home office durante a pandemia de coronavírus, mas argumenta a favor de um uso inteligente e equilibrado do trabalho móvel para o futuro. Ele também enfatiza que a comunicação e a colaboração dentro das equipes devem ser levadas em consideração. Para um futuro de sucesso, é importante que as equipes se reúnam regularmente em presença. No entanto, o home office é muito adequado para tarefas individuais. Knof vê no regulamento do Commerzbank o equilíbrio entre escritório e home office mantido.

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