Manfred Knof, CEO da Commerzbank, deixará a empresa após o término de seu mandato de cinco anos em dezembro de 2025. A informação foi divulgada pelo banco na noite de terça-feira. A saída de Knof ocorre em um momento em que o Estado alemão reduziu sua participação na Commerzbank de 16,5% para 12%.
Knof, que em 2021 mudou do Deutsche Bank para o Commerzbank, cumprirá seu mandato até o final de seu contrato, mas não buscará uma extensão de contrato, conforme informou a empresa. Sob sua liderança, o Commerzbank, que por muito tempo sofreu com altos custos, baixo crescimento e baixos retornos sobre o capital próprio, conseguiu iniciar uma reviravolta bem-sucedida.
No decorrer da reestruturação, Knof cortou um terço dos empregos na Alemanha e reduziu a rede de agências pela metade. Além disso, ele iniciou o primeiro programa de recompra de ações nos 154 anos de história do banco e retomou o pagamento de dividendos após uma pausa de quatro anos. No ano passado, o Commerzbank pagou o maior dividendo desde 2018, e o preço das ações quase triplicou desde que Knof assumiu o cargo.
A decisão de Knof de não buscar uma extensão de seu contrato vem em um momento em que o Estado alemão, que resgatou o Commerzbank durante a crise financeira global de 2009, está reduzindo ainda mais sua participação. Apesar da recente colocação de 53 milhões de ações, o Estado permanece como o maior acionista da banco, com uma participação de 12%.
A busca por um sucessor para Knof começará imediatamente. A diretora financeira Bettina Orlopp é considerada uma potencial candidata interna, segundo pessoas com conhecimento do assunto.
Knof não quis comentar sobre sua decisão.