Pharma

Sanofi vende metade de sua divisão de Consumer Healthcare para o investidor norte-americano CD&R.

A Sanofi vende 50% da sua divisão de Consumer Healthcare, Opella, por 16 bilhões de euros ao investidor americano CD&R, enquanto o banco francês Bpifrance adquire dois por cento para abordar preocupações políticas.

Eulerpool News 22 de out. de 2024, 09:25

O grupo farmacêutico francês Sanofi vende 50 por cento de sua divisão de Consumer Healthcare, Opella, para a empresa de investimento americana Clayton Dubilier & Rice (CD&R) por 16 bilhões de euros. Adicionalmente, o banco de investimento francês Bpifrance adquire cerca de dois por cento das ações para reduzir a resistência política à transação.

A decisão de vender uma divisão significativa para um investidor dos EUA gerou consideráveis controvérsias políticas na França.

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O Ministro da Economia Antoine Armand destacou no domingo que o governo "recebeu garantias de que a Opella será desenvolvida e mantida na França". O CEO da Sanofi, Paul Hudson, assegurou que "nada mudará" para o Doliprane e que a Opella manterá sua sede na França. "Nosso objetivo era escolher o melhor parceiro para garantir crescimento e sucesso em nosso mercado doméstico", declarou Hudson.

Der Deal kommt trotz eines rivalisierenden Angebots des französischen Investors PAI Partners zustande, der sein Gebot in letzter Minute um 200 Millionen Euro erhöht hatte. CD&R setzte sich dennoch durch und erhöhte damit den politischen Druck, da einige fragten, warum nicht ein französisches Unternehmen den Zuschlag erhielt.

A negociação ocorre apesar de uma oferta rival do investidor francês PAI Partners, que aumentou sua proposta em 200 milhões de euros no último minuto. Ainda assim, a CD&R conseguiu prevalecer, aumentando a pressão política, já que alguns questionaram por que uma empresa francesa não venceu a licitação.

A transação, que deverá ser concluída no segundo trimestre de 2025, é a maior aquisição no setor de saúde da Europa neste ano. Ela também representa um teste para o recém-nomeado governo francês sob o primeiro-ministro Michel Barnier. Não apenas partidos de oposição, mas também deputados do próprio partido do presidente Emmanuel Macron expressaram críticas, aumentando as tensões políticas.

Sanofi manteve-se firme, apesar das preocupações. "Todos os candidatos a uma participação na Opella tiveram a mesma oportunidade de apresentar sua melhor oferta dentro do prazo, que foi idêntico para todos", declarou a empresa em relação à tentativa da PAI de uma segunda oferta.

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