AstraZeneca atinge marco de 200 bilhões de libras em capitalização de mercado graças a pesquisas bem-sucedidas sobre câncer

AstraZeneca alcançou uma capitalização de mercado de 200 bilhões de libras, sendo a única empresa britânica a atingir essa marca, impulsionada por um robusto pipeline de medicamentos contra o câncer e a liderança estratégica do CEO Pascal Soriot.

14/08/2024, 10:31
Eulerpool News 14 de ago. de 2024, 10:31

AstraZeneca é atualmente a única empresa britânica listada na bolsa a alcançar uma capitalização de mercado de 200 bilhões de libras. Este é o resultado de uma estratégia direcionada que fez da empresa uma das principais desenvolvedoras de medicamentos contra o câncer.

Na terça-feira, as ações da empresa farmacêutica britânica subiram 1,1%, fazendo com que a capitalização de mercado subisse para 200,3 bilhões de libras. Desde o início do ano, as ações da empresa aumentaram quase 20% depois que o CEO Pascal Soriot apresentou planos em maio para aumentar a receita anual para 80 bilhões de dólares até 2030.

A ascensão a essa notável avaliação ocorre 12 anos após a posse de Soriot, cujo pacote salarial de 18,7 milhões de libras o torna um dos CEOs mais bem pagos no índice FTSE 100. Após uma tentativa fracassada de aquisição pelo concorrente americano Pfizer em 2014, que atualmente é avaliada em 163 bilhões de dólares, Soriot direcionou o foco da empresa para pesquisa e desenvolvimento.

Sob a liderança de Soriot, a AstraZeneca desenvolveu uma série de tratamentoss revolucionários para câncer e diabetes, bem como uma vacina contra a Covid-19 que já foi retirada. Os investidores também veem um grande potencial no pipeline da empresa, especialmente na área de oncologia.

Emily Field, analista do Barclays, enfatizou: "Ele [Soriot] transformou a empresa de uma fornecedora tradicional de cuidados respiratórios e primários em uma potência da oncologia.

Entre os medicamentos mais promissores da AstraZeneca está o Enhertu, uma quimioterapia direcionada para câncer de mama e outros tipos de câncer, originalmente desenvolvida pela empresa japonesa Daiichi Sankyo. A AstraZeneca firmou uma colaboração com a Daiichi Sankyo em 2019 e desde então alcançou grandes avanços na área de oncologia.

Apesar dos desafios, como a perda de exclusividade para o medicamento blockbuster para diabetes Farxiga e a possível saída de Soriot, a empresa continua focada em avanços científicos, especialmente no tratamento de câncer de pulmão, mama e outros tipos de câncer.

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