Afreximbank promove crescimento verde na RD Congo com projeto hidrelétrico

O African Export-Import Bank, conhecido como Afreximbank, assinou recentemente um acordo de financiamento visionário para um projeto de energia renovável na República Democrática do Congo (RDC). Este passo marca um avanço significativo na expansão da infraestrutura verde na África Central. Em colaboração com a Kipay Investments, será desenvolvido uma usina hidrelétrica com capacidade de 200 megawatts ao longo do rio Lufira. O projeto será financiado pelo Afreximbank, que será responsável pelos estudos técnicos e econômicos, assessoria jurídica e financeira, bem como pelos custos de captação de capital. Além disso, o banco liderará a estruturação do financiamento da dívida para o projeto. A Kipay Investments assumirá a tarefa de desenvolver, projetar, construir, instalar, comissionar, operar e gerenciar a instalação hidrelétrica. Esta iniciativa é um marco na estratégia de financiamento climático do banco e representa seu primeiro projeto no setor de energias renováveis do setor privado da RDC. A usina fornecerá energia limpa, confiável e de baixo custo para empresas de mineração e apoiará o processamento de minerais importantes como cobre e cobalto. Além disso, o projeto melhorará o acesso à eletricidade em comunidades próximas, fortalecendo assim as instalações educativas e de saúde. Com uma redução esperada nas emissões de gases de efeito estufa de 108.000 toneladas de CO₂ equivalente por ano, a iniciativa apoia as metas climáticas da RDC conforme o Acordo de Paris de 2015. Kanayo Awani, vice-presidente executivo do Afreximbank para comércio intra-africano e desenvolvimento de exportação, ressaltou o compromisso do banco em apoiar projetos que promovam a estratégia de transição energética da RDC e criem oportunidades de comércio sustentáveis. A iniciativa criará diretamente 2.000 empregos e potencialmente 952 empregos indiretos, ao mesmo tempo que promoverá a pesca e outras atividades econômicas na região. Durante um período de 30 anos, o projeto também gerará receitas fiscais para o governo congolês e estimulará clusters industriais em torno das áreas de mineração.